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23 de Abril de 2024
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    Evento na ESA debate atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica

    Publicado por OAB - Seccional Bahia
    há 6 anos

    A Comissão de Proteção aos Direitos da Mulher, em parceria com a Escola Superior de Advocacia (ESA), realizou, na última quinta-feira (22), o ciclo de palestras Atendendo Mulheres Vítimas de Violência na Prática.

    O evento aconteceu na sede da ESA e teve como palestrantes a advogada e fundadora do Coletivo Tamo Juntas, Laina Crisóstomo, a psicóloga e coordenadora dos centros de referência e casas de acolhimento da SPMJ, Maria Auxiliadora Almeida Alves, a assistente social Cynthia Ramos do Amaral Saad e a delegada titular da Deam de Brotas Helenici Sousa Nascimento de Jesus.

    Para Lia Barroso, presidente da Comissão de Proteção aos Direitos da Mulher da OAB-BA, tem sido fundamental o apoio da Diretoria da seccional e da ESA na realização dos eventos de valorização da mulher ao longo do mês de março.

    "Este é um trabalho muito importante de esclarecimento da população. Trazemos bons palestrantes, autoridades estão sempre presentes e isso demonstra a relevância do tema e que a nossa luta não pode parar", afirmou Lia.

    A delegada Helenici Sousa destacou o trabalho que vem sendo feito pela OAB-BA de esclarecer a população em relação aos seus direitos. Ela ressaltou ainda que ao reunir os diferentes elos da mesma cadeia em um mesmo evento, a Ordem auxilia as partes envolvidas a enxergarem a situação de forma mais ampla.

    "Debates como este melhoram as atividades de todos os envolvidos, quer seja a autoridade policial, o Ministério Público, ou a Justiça. É muito gratificante estar aqui e ter sido convidada para palestrar. Entendemos que a OAB vive o seu melhor momento, um momento de brilhantismo", frisou.

    Atendimento diferenciadoNo evento foram falados sobre grupos que realizam atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, mas que muitas vezes são desconhecidos da maioria da população. Cynthia Saad, por exemplo, falou sobre o Grupo de Atuação Especial em Defesa da Mulher, do Ministério Público da Bahia.

    Ela acredita que difundir essas informações é fundamental para ampliar a rede de combate à violência contra a mulher e com isso construir uma sociedade mais consciente. "Vamos aumentando nossa rede de mulheres que se inserem no processo informativo e se tornam grandes parceiras, independentemente de estarem ou não vinculadas a algum serviço ou órgão público", disse.

    Laina Crisóstomo, fundadora do Coletivo Tamo Juntas, que atua com mulheres vítimas de violência na Bahia e em outros 18 estados, reforça que o atendimento a esse público deve ser feito de forma diferenciada, buscando compreender situações que estão além do protocolo jurídico.

    "É preciso ter um olhar mais cuidadoso. No Tamo Juntas pensamos na mulher enquanto sujeito social e de direitos que perde vínculos sociais e familiares. Temos essa preocupação em exercer a advocacia feminista por uma outra perspectiva", concluiu.

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